quarta-feira, 31 de outubro de 2007
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Princesa Mimi
Princesa desse mundo só teu.
Agarraste a morte de frente e venceste.
Vi-te hoje de manhã.
Reconheci-te pelo balançar dos teus pequenos pés e pelo oscilar do teu frágil corpo contra a cadeirinha.
Levantaste a mão num gesto familiar, que tão bem conheci um dia.
Se fechar os olhos consigo sentir esse aroma que aspirava da tua nuca, entre o perfume, o teu cheiro e o dos medicamentos.
Era feliz nos instantes em que fazias o gesto que quer dizer “gosto de ti” e me apertavas com força no melhor abraço do mundo.
Das poucas palavras que dizias, tive a honra de ser o meu nome uma delas.
Vi-te crescer, lutar, vencer, rir, chorar. Ainda sei de cor a tua alegria, os teus medos, a tua rara angústia, o terror da noite, a calmaria da manhã, a tua inexplicável felicidade, o teu gostar.
Que dragões combates tu, à noite, quando acordas a chorar? Perguntei-me dezenas de vezes enquanto olhava para ti e sentia o teu respirar intranquilo.
Que coragem, ser pequenino, tens.
Tive vontade de sair do carro, gritar o teu nome, dar-te um xi-coração enorme e sentir mais uma vez o quanto me transformaste um dia.
Será que lembrarias de mim? Será que acordarias de novo a chamar por mim e a chorar cantando… “olha a bola, manel, olha a bola, manel…”. Fui embora. Fugi.
Tenho tantas saudades tuas.
Agarraste a morte de frente e venceste.
Vi-te hoje de manhã.
Reconheci-te pelo balançar dos teus pequenos pés e pelo oscilar do teu frágil corpo contra a cadeirinha.
Levantaste a mão num gesto familiar, que tão bem conheci um dia.
Se fechar os olhos consigo sentir esse aroma que aspirava da tua nuca, entre o perfume, o teu cheiro e o dos medicamentos.
Era feliz nos instantes em que fazias o gesto que quer dizer “gosto de ti” e me apertavas com força no melhor abraço do mundo.
Das poucas palavras que dizias, tive a honra de ser o meu nome uma delas.
Vi-te crescer, lutar, vencer, rir, chorar. Ainda sei de cor a tua alegria, os teus medos, a tua rara angústia, o terror da noite, a calmaria da manhã, a tua inexplicável felicidade, o teu gostar.
Que dragões combates tu, à noite, quando acordas a chorar? Perguntei-me dezenas de vezes enquanto olhava para ti e sentia o teu respirar intranquilo.
Que coragem, ser pequenino, tens.
Tive vontade de sair do carro, gritar o teu nome, dar-te um xi-coração enorme e sentir mais uma vez o quanto me transformaste um dia.
Será que lembrarias de mim? Será que acordarias de novo a chamar por mim e a chorar cantando… “olha a bola, manel, olha a bola, manel…”. Fui embora. Fugi.
Tenho tantas saudades tuas.
É como devia ser?
See the animal in his cage that you built
Are you sure what side you're on?
Better not look him too closely in the eye
Are you sure what side of the glass you are on?
See the safety of the life you have built
Everything where it belongs
Feel the hollowness inside of your heart
And it's all
Right where it belongs
What if everything around you
Isn't quite as it seems?
What if all the world you think you know
Is an elaborate dream?
And if you look at your reflection
Is it all you want it to be?
What if you could look right through the cracks?
Would you find yourself
Find yourself afraid to see?
What if all the world's inside of your head
Just creations of your own?
Your devils and your gods
All the living and the dead
And you're really all alone?
You can live in this illusion
You can choose to believe
You keep looking but you can't find the woods
While you're hiding in the trees
What if everything around you
Isn't quite as it seems?
What if all the world you used to know
Is an elaborate dream?
And if you look at your reflection
Is it all you want it to be?
What if you could look right through the cracks
Would you find yourself
Find yourself afraid to see?
(Right where it belongs - NIN)
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Vingança
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?!
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Bung, bung, bung, bung
Mr. Sandman, bring me a dream (bung, bung, bung, bung)
Make him the cutest that I've ever seen (bung, bung, bung, bung)
Give him two lips like roses and clover (bung, bung, bung, bung)
Then tell him that his lonesome nights are over.
Sandman, I'm so alone
Don't have nobody to call my own
Please turn on your magic beam
Mr. Sandman, bring me a dream.
Mr. Sandman, bring me a dream
Make him the cutest that I've ever seen
Give him the word that I'm not a rover
Then tell him that his lonesome nights are over.
Sandman, I'm so alone
Don't have nobody to call my own
Please turn on your magic beam
Mr. Sandman, bring me a dream.
Mr. Sandman bring us a dream
Give him a pair of eyes with a “come-hither” gleam
Give him a lonely heart like Pagliacci
And lots of wavy hair like Liberace
Mr Sandman, someone to hold (someone to hold)
Would be so peachy before we're too old
So please turn on your magic beam
Mr Sandman, bring us, please, please, please
Mr Sandman, bring us a dream.
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Feliz Aniversário Pata Pardaleca!
Porque hoje é um dia especial para comemorar. E porque sempre que oiço esta música me lembro das pessoas que quero ter sempre comigo. Porque é preciso celebrar cada dia em que elas nos presenteiam com a sua amizade, alegria, carinho, cumplicidade, estima, preocupação, sorrisos, confissões, e todas as outras coisas que fazemos que te tornam tão única e especial. Minha querida gema preciosa. O sorriso contagiante em que penso se alguma coisa corre mal.
Esta é só uma noite para partilhar
qualquer coisa que ainda podemos guardar cá dentro
qualquer coisa que ainda podemos guardar cá dentro
um lugar a salvo
Parou de correr
Quando nada bate certo
E se fica a céu aberto
Sem saber o que fazer
Esta é uma noite para comemorar
Qualquer coisa que ainda podemos salvar do tempo
um lugar para nós
onde demorar
Quando nada faz sentido
E se fica mais perdido
e se anseia pelo abraço de um amigo
Esta é só uma noite para me vingar
do que a vida foi fazendo sem nos avisar
foi-se acumulando em fotografias
em distâncias e saudades
Numa dor que nunca acaba
e faz transbordar os dias
Esta é uma noite para me lembrar
Que há qualquer coisa infinita como um firmamento
Um sorriso, um abraço
Que transcende o tempo
e ter medo como dantes
de acordar a meio da noite
a precisar de um regaço
Esta é só uma noite para partilhar
Qualquer coisa que ainda podemos guardar cá dentro
Um lugar a salvo
Parou de correr
Quando nada bate certo
E se fica a céu aberto
Sem saber o que fazer
Esta é uma noite para comemorar
Qualquer coisa que ainda podemos salvar do tempo
Um lugar para nós
Onde demorar
Quando nada faz sentido
E se fica mais perdido
e se anseia pelo abraço de um amigo
(Mafalda Veiga)
Ratazana, que já me fizeste chorar hoje!
sábado, 13 de outubro de 2007
Aparição
Ave Maria
Gratia plena
Dominus tecum.
Benedicta tu in mulieribus
et benedictus fructus
ventris tui, Jesus.
Sancta Maria
Mater Dei,
ora pro nobis, peccatoribus,
nunc et in hora
mortis nostræ.
Amen.
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
Expiação
Porque as cotas de malha e os escudos de aço apenas nos protegem de investidas físicas.
Porque as espadas e baionetas ferem apenas carne.
Porque o conflito armado apenas esconde medos e inseguranças.
Porque as armas apenas nos despedaçam os membros e provocam agonias corporais.
Despida.
Segura.
Nua.
Desarmada.
Destituída.
Serena.
Despojada.
Com farrapos de nuvem nos cabelos.
Livre.
Vitoriosa.
Vais morrer.
Amanhã.
Porque as espadas e baionetas ferem apenas carne.
Porque o conflito armado apenas esconde medos e inseguranças.
Porque as armas apenas nos despedaçam os membros e provocam agonias corporais.
Despida.
Segura.
Nua.
Desarmada.
Destituída.
Serena.
Despojada.
Com farrapos de nuvem nos cabelos.
Livre.
Vitoriosa.
Vais morrer.
Amanhã.
Nódoas
O nevoeiro purificador.
Entrar com sedas e damascos pútridos de humanidade. Correr por entra a neblina, sem rumo, sem rasto, sem nome, sem cor, sem som. Cheia de nódoas.
Para sair do outro lado, nua e limpa.
Agora sim, sem nódoas.
Porque no melhor pano caem todas as nódoas. Porque é no branco imaculado e puro que toda o descuido e podridão se manifestam.
E na simplicidade da chita, que não nos esforçamos para salvaguardar de nódoas, mesmo as que caem são laváveis.
A organza transforma-se em farrapo ao primeiro salpico.
Prefiro a chita. Prefiro as nódoas. São honestas.
Estou.
Despida.
E sem nódoas.
Ainda com farrapos de nuvem que se desprendem dos meus cabelos.
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Alcácer-Quibir
Eles não morreram.
Fugiram de medo. E atrevem-se a sair como heróis!
E depois assombram-nos para se certificarem que ainda acreditamos neles.
Que fado, que sina...
Eu quero
“Eu quero. Eu sou capaz de lançar um grito para dentro de mim, que arranca árvores pelas raízes, que explode veias em todos os corpos, que trespassa o mundo. Eu sou capaz de correr através desse grito, à sua velocidade, contra tudo o que se lança para deter-me, contra tudo o que se levanta no meu caminho, contra mim próprio.
Eu quero.”
Eu quero.”
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
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