Princesa desse mundo só teu.
Agarraste a morte de frente e venceste.
Vi-te hoje de manhã.
Reconheci-te pelo balançar dos teus pequenos pés e pelo oscilar do teu frágil corpo contra a cadeirinha.
Levantaste a mão num gesto familiar, que tão bem conheci um dia.
Se fechar os olhos consigo sentir esse aroma que aspirava da tua nuca, entre o perfume, o teu cheiro e o dos medicamentos.
Era feliz nos instantes em que fazias o gesto que quer dizer “gosto de ti” e me apertavas com força no melhor abraço do mundo.
Das poucas palavras que dizias, tive a honra de ser o meu nome uma delas.
Vi-te crescer, lutar, vencer, rir, chorar. Ainda sei de cor a tua alegria, os teus medos, a tua rara angústia, o terror da noite, a calmaria da manhã, a tua inexplicável felicidade, o teu gostar.
Que dragões combates tu, à noite, quando acordas a chorar? Perguntei-me dezenas de vezes enquanto olhava para ti e sentia o teu respirar intranquilo.
Que coragem, ser pequenino, tens.
Tive vontade de sair do carro, gritar o teu nome, dar-te um xi-coração enorme e sentir mais uma vez o quanto me transformaste um dia.
Será que lembrarias de mim? Será que acordarias de novo a chamar por mim e a chorar cantando… “olha a bola, manel, olha a bola, manel…”. Fui embora. Fugi.
Tenho tantas saudades tuas.
Agarraste a morte de frente e venceste.
Vi-te hoje de manhã.
Reconheci-te pelo balançar dos teus pequenos pés e pelo oscilar do teu frágil corpo contra a cadeirinha.
Levantaste a mão num gesto familiar, que tão bem conheci um dia.
Se fechar os olhos consigo sentir esse aroma que aspirava da tua nuca, entre o perfume, o teu cheiro e o dos medicamentos.
Era feliz nos instantes em que fazias o gesto que quer dizer “gosto de ti” e me apertavas com força no melhor abraço do mundo.
Das poucas palavras que dizias, tive a honra de ser o meu nome uma delas.
Vi-te crescer, lutar, vencer, rir, chorar. Ainda sei de cor a tua alegria, os teus medos, a tua rara angústia, o terror da noite, a calmaria da manhã, a tua inexplicável felicidade, o teu gostar.
Que dragões combates tu, à noite, quando acordas a chorar? Perguntei-me dezenas de vezes enquanto olhava para ti e sentia o teu respirar intranquilo.
Que coragem, ser pequenino, tens.
Tive vontade de sair do carro, gritar o teu nome, dar-te um xi-coração enorme e sentir mais uma vez o quanto me transformaste um dia.
Será que lembrarias de mim? Será que acordarias de novo a chamar por mim e a chorar cantando… “olha a bola, manel, olha a bola, manel…”. Fui embora. Fugi.
Tenho tantas saudades tuas.
1 comentário:
Estes seres são eternos na ua essência e alma. Trazem a esta Vida que escolhem o livre-arbítrio recheado de qualidades e capacidades... os "adultos" deverão sentir-se bem pequeninos ao lado de uma alma tão grande...
Tudo o que ela faz é em nome de um Amor Maior que ela carrega na sua alma de Ser de Luz...
Somos abençoadas, mas ela ainda é mais, pois ela VÊ os Anjos a brincarem com ela, enquanto nós só os sentimos...
All this Pain is an illusion...
Namaste.
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