segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Até cair

No sábado à noite estive a falar com o meu amigo pagador de sonhos. Que recentemente viu os seus um pouco abalados. Ali estávamos os dois, em frente ao computador, cada um com o seu copo, cada um com a sua música. Os dois a exorcisar fantasmas. E ali estávamos os dois, a precisar de matar.
Meu amigo, não me peças para te ajudar. Não sou a pessoa indicada. Espero sinceramente que encontres o teu caminho. Que não te desvies dele, seja lá qual for a decisão de terceiros. Faz o que tens de fazer.
Ficou combinada uma sessão de cervejas até cair para o lado. Se algum de nós se lembrar.

Sinto o cheiro de sangue no ar. Vou matar em breve. Pelo simples prazer de abocanhar uma vítima pelo pescoço e sacudi-la até sentir os osso estalar. Meter-lhe as patas em cima e rasgar-lhe a pele. Sugar-lhe o sangue pela jugular. E depois, fria e impávida, abandonar a vítima. Que fique estendida no chão, com os sinais visíveis de um assissinato brutal. Serena e com marcas de garras e sangue, viro as costas. Matar pelo simples prazer. Vou fazer uma vítima. E está para breve. E vai ser até cair para o lado.

1 comentário:

Isabel disse...

As verdadeiras mudanças acontecem do interior para o exterior... JAMAIS de esqueças disso! Tu és a pessoas mais importante da tua vida!

Um grande beijo de quem gosta muito de ti e onde me vejo ao espelho :)