Estou a correr, a fugir de alguma coisa que não distingo. Mas corro sem olhar para trás, angustiada com os passos que oiço atrás de mim. Não sei o que é, mas a ideia de olhar aterra-me ainda mais. Prefiro não saber. Oiço uma música electrónica estranha e demoro a perceber o que é. O som torna-se mais alto e percebo que é o toque do telefone. Acordo e olho para a mesa de cabeceira. O meu telefone está a tocar e gira sobre o tampo, com a vibração.
- Sim? – tento parecer o mais acordada possível. Nem sei que horas são.
- Maria, estavas a dormir? Desculpa. Queres que ligue mais logo?
- Não querida. Diz. Passa-se alguma coisa? – a minha voz é transparente para a Inês, que tão bem me conhece.
- Não se passa nada. Eu é que já estou a mil e não me lembrei dos teus horários. Mas agora que te acordei, toca a levantar! Está um dia lindo. Tinha pensado em fazer um jantar amanhã à noite. Tinha pensado em irmos todos: a Sofia e o Manel, eu e o João, tu e o Ricardo…
- Eu conheço esse tom de voz, Inês! Já estás outra vez com ideias de me juntar com o Ricardo? Depois vou ter que te ouvir a noite toda a fazer o arranjinho. A ti e ao espertinho do João!
- Não te zangues. O Ricardo gosta tanto de ti! Porque não vais tomar um café com ele. Ele ia adorar.
- Ai, que chata que tu és! Falas tanto logo de manhã e dizes tantos disparates… Já te disse que gosto muito do Ricardo. Mas não assim. E quanto mais tu e o teu querido me chateiam, mais me apetece mandar-vos dar uma volta!
- Pronto, pronto, não te zangues. Mas olha que vocês se dão muito bem.
- Inês! A que horas é o jantar? E onde?
- Nove horas. Vamos àquele sítio novo de te falei a semana passada. Sabes? De inspiração oriental. Tens a morada, certo?
- Certo. Nove horas lá, então. Beijo.
- Até amanhã, resmungona!
Mais um restaurante de inspiração oriental. Não me deve servir de muita inspiração para o trabalho. Hoje tenho de passar na redacção. Devem esperar-me mais uns quantos convites para inaugurações de restaurantes ou empresas de catering. E o director, que a esta altura me vai perguntar pela próxima crónica.
Recordo-me do pesadelo do qual a Inês me despertou e senti um nó no estômago. De que fugia eu? Há semanas que este pesadelo me atormenta e desgasta. E quando acordo fica a sensação de que se olhar para trás, algo de terrível acontece.
Decidida a esquecer o pesadelo, levanto-me de um pulo e dirijo-me a casa de banho. Olho o meu rosto, longamente, no espelho. Estou com um ar esgotado. Depois de um duche revigorante corro de novo para o quarto para atender o telefone. Nem por acaso, é o director.
- Está sim?
- Maria, bons dias! Como está a melhor cozinheira de Lisboa?
- Olá António, bom dia. Aconteceu alguma coisa?
- Nada, nada. Estava só a pensar se hoje vamos ter o prazer de a ver na redacção. A sua secretária está cheia de correio. E estamos ansiosos para saber novidades.
- Novidades? Ah, a nova crónica. Sim, António, não se preocupe. Estou a tratar disso. Na sexta-feira vou a um novo restaurante de inspiração oriental que me parece muito bom.
- Sim, claro. Não estou nada preocupado. Já sei que nos vai fazer uma belíssima descrição do espaço e dos sabores. E vai sozinha?
- Vou com uns amigos.
- Que pena. Quer dizer, se fosse sozinha eu não me importava de lhe fazer companhia.
Pois claro que não…
- Oh António, obrigada. Mas de facto ainda há pouco uma amiga me ligou a confirmar.
- Talvez numa próxima ocasião.
- Talvez.
- Então, diz-me que hoje vai passar pela redacção?
- Sim, vou. Ver o correio e os colegas.
- E o director!
- Claro, António. A si também. Não se preocupe. Falamos mais logo.
- Assim sendo, até logo.
Não se importava de me fazer companhia. O António não perde uma oportunidade de me mostrar que gostava de sair comigo. Não há paciência, às vezes. Bem, tomo um café logo à tarde com ele, para ver se acalma os ânimos.
Entro no closet e decido o que vou vestir. O pesadelo já não me assombra, nem a conversa da Inês, que tenta à viva força fazer-me arranjinhos com o Ricardo. Conheci o Ricardo num jantar muito animado em casa da Inês. E desde essa altura que a minha amiga e o namorado mandam bocas constantes acerca dele. Gosto muito do Ricardo. É divertido, simples, simpático e uma boa companhia para os copos, petiscos e gargalhadas. Ponto. Há meses que os meus amigos me dizem para começar a sair com alguém, que devia arranjar um namorado, bla, bla, bla… A verdade é que há muitos meses que não tenho nenhuma relação estável. De facto, há meses que não tenho relação nenhuma. Mas já cheguei ao ponto em que isso não me angustia. Não estou à procura de namorado nenhum e não preciso de ninguém.
Bastante mal disposta, saio de casa e dirijo-me ao café do costume. O senhor Abílio olhou para a minha cara e já percebeu que hoje não estou para grandes conversas. Assim que me sento ao balcão, já o meu café está a sair. Assim que me vê chegar, tira uma chávena do frigorífico e tira o meu primeiro de muitos cafés.
- Bom dia menina Maria. Hoje vem com um ar cansado.
- Acha? Dormi mal.
- Sorria! Fica mais bonita. Já viu quem ali está?
Olho para trás e já sei o que o senhor Abílio me vai dizer…
- Hoje está cá o enfermeiro. Todos os dias ele vinha mais ou menos à mesma hora. E desde que a viu aqui a primeira vez, mudou a hora e aparece mais tarde.
- Não se ponha com ideias e deixe lá o rapaz.
Até o senhor Abílio parece achar que preciso de um namorado. Faço um sorriso amarelo indisfarçável e deixo o dinheiro em cima do balcão.
Desço a rua, irritada com a conspiração dos meus amigos armados em Cupido, e entro no carro. Vejo que tenho um papel no pára-brisas e fico ainda mais irritada. Se há coisa que odeio é que me deixem publicidade. Volto a sair do carro e percebo que há uma coisa que me chateia mais que a publicidade: multas de estacionamento. Pelo menos esta é da polícia. E não dos parasitas que infestaram a cidade ilegitimamente. Esta pago porque eles têm toda a razão.
Conduzo, como sempre, a uma velocidade louca e num instante chego à redacção. Contrariada, muito contrariada, lá deixo umas moedas no parquímetro.
Cruzo-me com a Sofia no elevador, que vai a caminho de uma reunião. Conheci a Sofia aqui no trabalho. E a empatia mútua foi imediata. Hoje somos inseparáveis, como irmãs. Sendo que ela é a mana mais velha.
- Miúda, como estás?
- Sofia! Bem. E tu?
- Óptima! Estás com um ar cansado. Passa-se alguma coisa?
- Estou cansada. E muito irritada. A Inês e os arranjinhos dela. As investidas de quem nós sabemos logo a seguir. Os arranjinhos do senhor do café. Uma multa de estacionamento… Isto não está fácil hoje!
- Tem calma e inspira. Se te irritas baixas as tuas defesas. Bem, vou para a reunião. Vai ter com o António, que ainda não parou de falar em ti hoje. Parece que tem qualquer coisa importante para te dizer.
Rebolo os olhos e rimos as duas.
- Ai, que seca. Primeiro o correio. Já lá vou.
- Até já!
Passo pelo corredor e cumprimento os meus colegas com um desmaiado “bom dia”. As vantagens de ser expressiva é que todos percebem que hoje não estou nos meus dias e não estou para grandes conversas.
A minha secretária é o caos. Pilhas de papéis do lado direito. Outros tantos do lado esquerdo. Cheia de livros que me oferecem. Ao centro, à frente do monitor, está a correspondência. Convites e mais convites. Um postal para levantar uma encomenda nos Correios, que já não me lembro o que é. No monitor, post-its com recados. No teclado, um cartão do António.
“Abres o correio depois. Estou no meu gabinete. Agora, Maria!”
O homem adivinha os meus pensamentos com certeza.
- Olá António.
- Maria, como estás? Desde há pouco…
- Irritada. Aliás, genuinamente mal disposta. Queria falar comigo? Vai-me dar uma descasca?
- Que ideia Maria! Não me dá motivos para isso. Mas preciso de falar consigo. Almoçamos?
Lá está ele. Bem, tenho de ir. Parece importante.
- Sim, claro. A que horas?
- Daqui a uma hora passo pela tua sala.
Pelo menos está bem disposto. Era só o que me faltava era ouvir o António a dizer que algum restaurante não tinha gostado da minha crítica. Oiço muitas vezes que sou bruta e arrogante. Quando não gosto de uma coisa, não gosto mesmo.
Ligo o computador e abro a página do e-mail. O Miguel está on-line, que bom. Enquanto vou abrindo as cartas, falo com o Miguel no chat.Conheci o Miguel Esteves na faculdade. Fomos colegas de curso, mas não da mesma turma. Nem do mesmo ano. Foi das primeiras pessoas que conheci na faculdade e das poucas com quem ainda tenho algum contacto. Falamos muitas vezes no chat e já pensámos em ir tomar um café. E claro, combinámos também com o Miguel Santos, o amigo inseparável do Esteves. Ficou marcado para sábado. Uma sessão de copos no Bairro Alto com os dois Miguéis.
- Sim? – tento parecer o mais acordada possível. Nem sei que horas são.
- Maria, estavas a dormir? Desculpa. Queres que ligue mais logo?
- Não querida. Diz. Passa-se alguma coisa? – a minha voz é transparente para a Inês, que tão bem me conhece.
- Não se passa nada. Eu é que já estou a mil e não me lembrei dos teus horários. Mas agora que te acordei, toca a levantar! Está um dia lindo. Tinha pensado em fazer um jantar amanhã à noite. Tinha pensado em irmos todos: a Sofia e o Manel, eu e o João, tu e o Ricardo…
- Eu conheço esse tom de voz, Inês! Já estás outra vez com ideias de me juntar com o Ricardo? Depois vou ter que te ouvir a noite toda a fazer o arranjinho. A ti e ao espertinho do João!
- Não te zangues. O Ricardo gosta tanto de ti! Porque não vais tomar um café com ele. Ele ia adorar.
- Ai, que chata que tu és! Falas tanto logo de manhã e dizes tantos disparates… Já te disse que gosto muito do Ricardo. Mas não assim. E quanto mais tu e o teu querido me chateiam, mais me apetece mandar-vos dar uma volta!
- Pronto, pronto, não te zangues. Mas olha que vocês se dão muito bem.
- Inês! A que horas é o jantar? E onde?
- Nove horas. Vamos àquele sítio novo de te falei a semana passada. Sabes? De inspiração oriental. Tens a morada, certo?
- Certo. Nove horas lá, então. Beijo.
- Até amanhã, resmungona!
Mais um restaurante de inspiração oriental. Não me deve servir de muita inspiração para o trabalho. Hoje tenho de passar na redacção. Devem esperar-me mais uns quantos convites para inaugurações de restaurantes ou empresas de catering. E o director, que a esta altura me vai perguntar pela próxima crónica.
Recordo-me do pesadelo do qual a Inês me despertou e senti um nó no estômago. De que fugia eu? Há semanas que este pesadelo me atormenta e desgasta. E quando acordo fica a sensação de que se olhar para trás, algo de terrível acontece.
Decidida a esquecer o pesadelo, levanto-me de um pulo e dirijo-me a casa de banho. Olho o meu rosto, longamente, no espelho. Estou com um ar esgotado. Depois de um duche revigorante corro de novo para o quarto para atender o telefone. Nem por acaso, é o director.
- Está sim?
- Maria, bons dias! Como está a melhor cozinheira de Lisboa?
- Olá António, bom dia. Aconteceu alguma coisa?
- Nada, nada. Estava só a pensar se hoje vamos ter o prazer de a ver na redacção. A sua secretária está cheia de correio. E estamos ansiosos para saber novidades.
- Novidades? Ah, a nova crónica. Sim, António, não se preocupe. Estou a tratar disso. Na sexta-feira vou a um novo restaurante de inspiração oriental que me parece muito bom.
- Sim, claro. Não estou nada preocupado. Já sei que nos vai fazer uma belíssima descrição do espaço e dos sabores. E vai sozinha?
- Vou com uns amigos.
- Que pena. Quer dizer, se fosse sozinha eu não me importava de lhe fazer companhia.
Pois claro que não…
- Oh António, obrigada. Mas de facto ainda há pouco uma amiga me ligou a confirmar.
- Talvez numa próxima ocasião.
- Talvez.
- Então, diz-me que hoje vai passar pela redacção?
- Sim, vou. Ver o correio e os colegas.
- E o director!
- Claro, António. A si também. Não se preocupe. Falamos mais logo.
- Assim sendo, até logo.
Não se importava de me fazer companhia. O António não perde uma oportunidade de me mostrar que gostava de sair comigo. Não há paciência, às vezes. Bem, tomo um café logo à tarde com ele, para ver se acalma os ânimos.
Entro no closet e decido o que vou vestir. O pesadelo já não me assombra, nem a conversa da Inês, que tenta à viva força fazer-me arranjinhos com o Ricardo. Conheci o Ricardo num jantar muito animado em casa da Inês. E desde essa altura que a minha amiga e o namorado mandam bocas constantes acerca dele. Gosto muito do Ricardo. É divertido, simples, simpático e uma boa companhia para os copos, petiscos e gargalhadas. Ponto. Há meses que os meus amigos me dizem para começar a sair com alguém, que devia arranjar um namorado, bla, bla, bla… A verdade é que há muitos meses que não tenho nenhuma relação estável. De facto, há meses que não tenho relação nenhuma. Mas já cheguei ao ponto em que isso não me angustia. Não estou à procura de namorado nenhum e não preciso de ninguém.
Bastante mal disposta, saio de casa e dirijo-me ao café do costume. O senhor Abílio olhou para a minha cara e já percebeu que hoje não estou para grandes conversas. Assim que me sento ao balcão, já o meu café está a sair. Assim que me vê chegar, tira uma chávena do frigorífico e tira o meu primeiro de muitos cafés.
- Bom dia menina Maria. Hoje vem com um ar cansado.
- Acha? Dormi mal.
- Sorria! Fica mais bonita. Já viu quem ali está?
Olho para trás e já sei o que o senhor Abílio me vai dizer…
- Hoje está cá o enfermeiro. Todos os dias ele vinha mais ou menos à mesma hora. E desde que a viu aqui a primeira vez, mudou a hora e aparece mais tarde.
- Não se ponha com ideias e deixe lá o rapaz.
Até o senhor Abílio parece achar que preciso de um namorado. Faço um sorriso amarelo indisfarçável e deixo o dinheiro em cima do balcão.
Desço a rua, irritada com a conspiração dos meus amigos armados em Cupido, e entro no carro. Vejo que tenho um papel no pára-brisas e fico ainda mais irritada. Se há coisa que odeio é que me deixem publicidade. Volto a sair do carro e percebo que há uma coisa que me chateia mais que a publicidade: multas de estacionamento. Pelo menos esta é da polícia. E não dos parasitas que infestaram a cidade ilegitimamente. Esta pago porque eles têm toda a razão.
Conduzo, como sempre, a uma velocidade louca e num instante chego à redacção. Contrariada, muito contrariada, lá deixo umas moedas no parquímetro.
Cruzo-me com a Sofia no elevador, que vai a caminho de uma reunião. Conheci a Sofia aqui no trabalho. E a empatia mútua foi imediata. Hoje somos inseparáveis, como irmãs. Sendo que ela é a mana mais velha.
- Miúda, como estás?
- Sofia! Bem. E tu?
- Óptima! Estás com um ar cansado. Passa-se alguma coisa?
- Estou cansada. E muito irritada. A Inês e os arranjinhos dela. As investidas de quem nós sabemos logo a seguir. Os arranjinhos do senhor do café. Uma multa de estacionamento… Isto não está fácil hoje!
- Tem calma e inspira. Se te irritas baixas as tuas defesas. Bem, vou para a reunião. Vai ter com o António, que ainda não parou de falar em ti hoje. Parece que tem qualquer coisa importante para te dizer.
Rebolo os olhos e rimos as duas.
- Ai, que seca. Primeiro o correio. Já lá vou.
- Até já!
Passo pelo corredor e cumprimento os meus colegas com um desmaiado “bom dia”. As vantagens de ser expressiva é que todos percebem que hoje não estou nos meus dias e não estou para grandes conversas.
A minha secretária é o caos. Pilhas de papéis do lado direito. Outros tantos do lado esquerdo. Cheia de livros que me oferecem. Ao centro, à frente do monitor, está a correspondência. Convites e mais convites. Um postal para levantar uma encomenda nos Correios, que já não me lembro o que é. No monitor, post-its com recados. No teclado, um cartão do António.
“Abres o correio depois. Estou no meu gabinete. Agora, Maria!”
O homem adivinha os meus pensamentos com certeza.
- Olá António.
- Maria, como estás? Desde há pouco…
- Irritada. Aliás, genuinamente mal disposta. Queria falar comigo? Vai-me dar uma descasca?
- Que ideia Maria! Não me dá motivos para isso. Mas preciso de falar consigo. Almoçamos?
Lá está ele. Bem, tenho de ir. Parece importante.
- Sim, claro. A que horas?
- Daqui a uma hora passo pela tua sala.
Pelo menos está bem disposto. Era só o que me faltava era ouvir o António a dizer que algum restaurante não tinha gostado da minha crítica. Oiço muitas vezes que sou bruta e arrogante. Quando não gosto de uma coisa, não gosto mesmo.
Ligo o computador e abro a página do e-mail. O Miguel está on-line, que bom. Enquanto vou abrindo as cartas, falo com o Miguel no chat.Conheci o Miguel Esteves na faculdade. Fomos colegas de curso, mas não da mesma turma. Nem do mesmo ano. Foi das primeiras pessoas que conheci na faculdade e das poucas com quem ainda tenho algum contacto. Falamos muitas vezes no chat e já pensámos em ir tomar um café. E claro, combinámos também com o Miguel Santos, o amigo inseparável do Esteves. Ficou marcado para sábado. Uma sessão de copos no Bairro Alto com os dois Miguéis.
2 comentários:
Tu não me acreditas??!! O Ricardo é bem fixe. Tu é que nunca lhe deste uma oportunidade de brilhar.
Quanto ao meu novo nome, fantástico. O outro era melhor! eheheh
Por último, tenho de reler a história para identificar todas as personagens. É tarde e o tico e teco já foram dormir...
És umas escritora e tanto!
Não podes ser sempre Mariana!!!
Obrigada pelo rasgado elogio, amiga.
E quanto ao Ricardo, caga nisso, ok? Gosto muito dele.
Mas o meu coração agora... é do meu NAMORADO!!!!!!!!
:D
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