Está escrito algures. No futuro. E tu sabes.
Sempre soubeste.
Como?
Quem és tu? De onde vens? Que presente trazem as tuas mãos? Que profecia falam teus lábios? Para onde vais? Eu vou? Porque me levas?
Leva-me.
Leva-me.
Estou contigo. E eis-me de braços caídos em rendição. Armas expostas e viradas para mim. Frágil. Declarada. Exibida. Revelada.
Olá. Então és tu? Vieste, enfim. Sebastião? Quantos nomes tens? Do nevoeiro vieste… Não viemos todos? Quantos nomes temos? Bem-vindo. Estava à tua espera. Não estaremos todos?
Do marinheiro que numa tarde de sol regresse, à proa de um navio cheio de vontades. Do rei que sai do nevoeiro e traz promessa. Do príncipe que morre de amor se assim for preciso, envenenando a maldição. Do beijo matinal depois de cem anos a dormir lado a lado. De uma rosa dentro de uma redoma, personificando eternidade? De lobos maus que nos arrebatem à tradição e às traições da rotina. De um par para o baile, mesmo com sapatos de fragilidade.
Histórias de encantar ou transposições? Autobiografias ou grilos falantes?
Encantamento de viver.
(15 de Agosto de 2008)
Sempre soubeste.
Como?
Quem és tu? De onde vens? Que presente trazem as tuas mãos? Que profecia falam teus lábios? Para onde vais? Eu vou? Porque me levas?
Leva-me.
Leva-me.
Estou contigo. E eis-me de braços caídos em rendição. Armas expostas e viradas para mim. Frágil. Declarada. Exibida. Revelada.
Olá. Então és tu? Vieste, enfim. Sebastião? Quantos nomes tens? Do nevoeiro vieste… Não viemos todos? Quantos nomes temos? Bem-vindo. Estava à tua espera. Não estaremos todos?
Do marinheiro que numa tarde de sol regresse, à proa de um navio cheio de vontades. Do rei que sai do nevoeiro e traz promessa. Do príncipe que morre de amor se assim for preciso, envenenando a maldição. Do beijo matinal depois de cem anos a dormir lado a lado. De uma rosa dentro de uma redoma, personificando eternidade? De lobos maus que nos arrebatem à tradição e às traições da rotina. De um par para o baile, mesmo com sapatos de fragilidade.
Histórias de encantar ou transposições? Autobiografias ou grilos falantes?
Encantamento de viver.
(15 de Agosto de 2008)
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