...é, de facto uma espécie de Amor. Só pode, certo?
Quase Dez anos de desencontros, desentendimentos, afastamento, brigas, imcompreensões, ambiguidades... Quase Dez anos de confusão.
Mas também são quase Dez anos de estar sempre lá, sempre que é preciso. Tens um papel fundamental na minha vida, apesar de esporádico. Desta vez, olhei para ti e vi-te. Falei contigo e entendi-te. Foram precisos quase Dez anos para chegar aqui. E aqui estamos nós, neste lugar que só nós sabemos. De nós só nós é que sabemos, não é?
Sim, de facto é uma espécie qualquer de Amor. Daquele incondicional de quem olha para ti e te sabe, e te vê, e vai estar sempre aqui. Daquele que sabe que estás sempre aí. Daquele que implica entre-ajuda e um telefonema no dia certo. Quando dói a um, o outro sabe...
Tens aquele cheiro familiar e nostálgico de Cool Water misturado com mimo de nuca e gasolina de scooter. Aquele sabor de namorado de liceu, de primeiro namorado, de alguém que não se vai esquecer para o resto da vida, porque há coisas que nunca se esquecem. Sobretudo as primeiras. Pixies e praia.
Ainda bem que te ajudei. Espero que se resolva. Até à próxima dor. Ou alegria. E não te esqueças das duas promessas. E mais uma vez, ninguém do liceu nos viu juntos...
Longe da vista, longe da mão, longe de tudo... perto de ti. Contigo. Junto ao coração.
De alguma maneira, Amo-te! E sempre quero saber de que anúncio tiraste esta do longe da vista :)
(Escrito em 11/5/2007)
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