Já sei o que era. O que queria escapar de mim a toda a força. O que não me deixa ser outra coisa que não eu.
Descobri. E descobri-me.
Já sei o que me faz querer mais. Nunca parar. Nunca poisar. O que me faz partir, uma e outra vez. Sem olhar para trás. Deixando tudo, até ao último pano.
Tudo à minha volta muda. Tudo em mim está a mudar. Hoje compreendo. E aceito. Nem eu queria outra coisa.
Os meus sentidos embriagam-me agora, qual autista sobre-estimulado. Em silêncio contemplo-me e vejo. E compreendo.
Sinto-me imortal. Capaz de tudo. Há em mim uma força sem nome. Que se renova de cada vez que inspiro. E que sinto capaz de mostrar com um sopro.
Agora sim. Estendo as asas e voo. Vou.
Descobri. E descobri-me.
Já sei o que me faz querer mais. Nunca parar. Nunca poisar. O que me faz partir, uma e outra vez. Sem olhar para trás. Deixando tudo, até ao último pano.
Tudo à minha volta muda. Tudo em mim está a mudar. Hoje compreendo. E aceito. Nem eu queria outra coisa.
Os meus sentidos embriagam-me agora, qual autista sobre-estimulado. Em silêncio contemplo-me e vejo. E compreendo.
Sinto-me imortal. Capaz de tudo. Há em mim uma força sem nome. Que se renova de cada vez que inspiro. E que sinto capaz de mostrar com um sopro.
Agora sim. Estendo as asas e voo. Vou.
1 comentário:
Que nenhuma estrela queime o teu perfil
Que nenhum deus se lembre do teu nome
Que nem o vento passe onde tu passas.
Sophia de Mello Breyner
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